As expectativas...
Eram altas. Confesso.
Também não conhecia muita da discografia antiga. Confesso.
Mas também não era inédito para mim ir quase em branco (ou mesmo em branco, lembro-me de LCD Soundsystem no Lux, no ano passado) para um concerto e sair simplesmente siderado (foi o caso dessa vez).
E ontem.... não aconteceu isso.
Tudo começou com a organização. Não sei se foram vendidos mais bilhetes do que os lugares sentados que existem na sala, mas é um facto que havia dezenas de pessoas sentadas nas escadarias e, pior que isso, em pé no corredor que divide a zona superior da zona inferior da sala. Para além de essas pessoas terem visto o concerto de pé, o que só por si já é bizarro já que pagaram para estar sentadas, elas prejudicaram - e muito - a visão a quem estava nas primeiras filas da zona superior. Ainda houve quem reclamasse... mas a verdade é que essas pessoas não tinham para onde ir. Todos sabemos que é muito chato ir em grupo e depois termos de ficar separados por cadeiras afastadas. No entanto também tenho de fazer uma ressalva... se algumas dessas pessoas chegaram tarde e portanto tiveram dificuldade em encontrar lugar (se é que ele existia), por outro lado houve pessoas que se mantiveram ali desde que chegaram e não sairam dali, ou seja.. ficaram ali por opção.
Escusado será dizer que o início do concerto para mim passou rapidamente enquanto eu me tentava concentrar e ver, alguma coisa, por entre as cabeças que se movimentavam à minha frente.
O concerto...
Havia o fantasma de um primeiro concerto, em que Cat Power tanto quanto sei, se passou. E, verdade seja dita: eu estive à espera disso o tempo todo. Ela fazia longas pausas quando acabava de cantar, falava com o técnico de som durante as canções... Parou um "devaneio" ao piano a meio, porque alguém tossiu, dizendo algo do género de "não querer aborrecer o público". Eu já só me lembrava de um senhor chamado Prince no Pavilhão Atlântico aqui há uns anitos...
Mas adiante. Como já disse.. não conheço tudo. E o que se passou foi que eu apenas conheci umas quatro ou cinco músicas, sendo que uma era o "Satisfaction" dos Rolling Stones e outra a "Crazy" dos Gnarls Barley. E não posso dizer aqui o quanto a produção de estúdio faltou à actuação. A voz claramente não é a mesma. É ela, claro que é... Mas falta sempre qualquer coisa lá.
Talvez seja essa a frase que resume o concerto de Cat Power na Aula Magna ontem: faltava qualquer coisa. Instrumentos e qualidade de som podem ser duas dessas coisas (e já não seriam poucas ou pouco importantes...)
O video...
Ao contrário do que poderiam esperar vocês... filmei pouco. Não só porque as condições de visibilidade eram bastante más, ou porque não achei que valesse a pena, mas porque fui ali não só para ouvir a Cat Power, mas para a ouvir acompanhado. Entendem...? Entendem.
Eram altas. Confesso.
Também não conhecia muita da discografia antiga. Confesso.
Mas também não era inédito para mim ir quase em branco (ou mesmo em branco, lembro-me de LCD Soundsystem no Lux, no ano passado) para um concerto e sair simplesmente siderado (foi o caso dessa vez).
E ontem.... não aconteceu isso.
Tudo começou com a organização. Não sei se foram vendidos mais bilhetes do que os lugares sentados que existem na sala, mas é um facto que havia dezenas de pessoas sentadas nas escadarias e, pior que isso, em pé no corredor que divide a zona superior da zona inferior da sala. Para além de essas pessoas terem visto o concerto de pé, o que só por si já é bizarro já que pagaram para estar sentadas, elas prejudicaram - e muito - a visão a quem estava nas primeiras filas da zona superior. Ainda houve quem reclamasse... mas a verdade é que essas pessoas não tinham para onde ir. Todos sabemos que é muito chato ir em grupo e depois termos de ficar separados por cadeiras afastadas. No entanto também tenho de fazer uma ressalva... se algumas dessas pessoas chegaram tarde e portanto tiveram dificuldade em encontrar lugar (se é que ele existia), por outro lado houve pessoas que se mantiveram ali desde que chegaram e não sairam dali, ou seja.. ficaram ali por opção.
Escusado será dizer que o início do concerto para mim passou rapidamente enquanto eu me tentava concentrar e ver, alguma coisa, por entre as cabeças que se movimentavam à minha frente.
O concerto...
Havia o fantasma de um primeiro concerto, em que Cat Power tanto quanto sei, se passou. E, verdade seja dita: eu estive à espera disso o tempo todo. Ela fazia longas pausas quando acabava de cantar, falava com o técnico de som durante as canções... Parou um "devaneio" ao piano a meio, porque alguém tossiu, dizendo algo do género de "não querer aborrecer o público". Eu já só me lembrava de um senhor chamado Prince no Pavilhão Atlântico aqui há uns anitos...
Mas adiante. Como já disse.. não conheço tudo. E o que se passou foi que eu apenas conheci umas quatro ou cinco músicas, sendo que uma era o "Satisfaction" dos Rolling Stones e outra a "Crazy" dos Gnarls Barley. E não posso dizer aqui o quanto a produção de estúdio faltou à actuação. A voz claramente não é a mesma. É ela, claro que é... Mas falta sempre qualquer coisa lá.
Talvez seja essa a frase que resume o concerto de Cat Power na Aula Magna ontem: faltava qualquer coisa. Instrumentos e qualidade de som podem ser duas dessas coisas (e já não seriam poucas ou pouco importantes...)
O video...
Ao contrário do que poderiam esperar vocês... filmei pouco. Não só porque as condições de visibilidade eram bastante más, ou porque não achei que valesse a pena, mas porque fui ali não só para ouvir a Cat Power, mas para a ouvir acompanhado. Entendem...? Entendem.
1 comentário:
foi pena ter corrido tão mal ...
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